Curitiba-Karlsruhe: história de cooperação e amizade em Ciências Geodésicas

Conheça parcerias que fortaleceram a UFPR nas áreas de Cartografia, Geodésia e Sensoriamento Remoto

Relato do professor Jorge Centeno (UFPR)

O programa de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) tem um longo histórico de cooperação com a Alemanha. Sua consolidação, nos anos 80, foi possível graças ao apoio da Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ), hoje chamada de Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) ou, em português, Agência Alemã de Cooperação Internacional. Com o passar do tempo, o programa se tornou uma das pedras fundamentais para a o ensino superior em Cartografia no Brasil. No início dos anos 2000, a UFPR estabeleceu uma parceria com a Universidade de Karlsruhe, que viabilizou o intercâmbio de alunos de graduação do curso de Engenharia Cartográfica da instituição brasileira e estudantes alemães do curso de “Geodäsie und Vermessungswesen”. Concretizada por meio do programa UNIBRAL (hoje extinto), a experiência revelou novos horizontes para o ensino e motivou a revisão curricular de várias disciplinas do curso da UFPR. Um projeto similar foi estabelecido com a Hochschule für Technik de Stuttgart. As duas instituições alemãs se tornaram parceiras regulares na área de Ciências Geodésicas na UFPR e até hoje são desenvolvidos projetos conjuntos.

Um destaque na cooperação com a Universidade de Karlsruhe foi o projeto coordenado pela professora Claudia Krueger com o tema “SIRGAS Densification in Brazil with Positions High Precision GPS: error modeling and vertical component integration”. Financiado pelo programa PROBRAL (CAPES-DAAD) entre 2006 e 2010, o projeto gerou publicações conjuntas, resultantes da cooperação científica, além de viagens de intercâmbio e cursos ministrados por professores alemães na UFPR. A cooperação Brasil-Alemanha fortaleceu as áreas de Cartografia, Geodésia e Sensoriamento Remoto do programa de pós-graduação, com oportunidades para que seus docentes visitassem o país parceiro e tivessem contato com novos temas de pesquisa, resultando no crescimento da produção científica em periódicos estrangeiros.

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